O SENHOR JESUS CRISTO praticou o jejum (Mateus 4.2). Moisés também jejuou (Êxodo 34.28). Paulo, depois do encontro com o Senhor, ficou três dias sem comer e sem beber (Atos 9.9). Conquanto não haja poder espiritual intrínseco no jejum, homens e mulheres que têm vivido vidas poderosas são praticantes de “jejum e oração”. Por quê?
O homem não tem um corpo, ele ou ela é um corpo. Não tem uma alma é uma alma. Logo, somos um ser espírito-corpóreo. O corpo vive de pão e o espírito vive do “sopro” divino. Vive de Deus.
Tudo neste mundo caído conspira contra a nossa relação consciente e permanente com Deus. Salte uma ou duas refeições (o que dizer de três?), e o corpo começa a gritar. Mas passamos dias e meses sem uma oração verdadeira. Alguns passam até anos, e mesmo uma vida inteira, sem um pensamento sério em Deus.
O jejum é uma denúncia do risco desse desequilíbrio. Equivale a uma chamada à coerência, à consideração de que “não só de pão vive o homem”. Nosso espírito sem a consciência, reverência e obediência de Deus seca e morre como uma planta sem água, um corpo sem alimento.
O jejum voluntário restabelece o princípio: assim como comemos e bebemos devemos orar e adorar constante e permanentemente. Deus é a nossa vida.