quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Gotas da verdade-1 :ORAÇÂO


                                                     GOTAS DA VERDADE: ORAÇÃO


Para Karl Marx, Deus é a falsa consciência de força dos fracos. Para Freud, Deus é a permanente necessidade dos fracos de um Pai que os proteja das fraquezas internas e das forças externas. Não importando as palavras que usaram, foi isto o que sempre disseram: o homem criou Deus. Os fortes para legitimar sua força. Os fracos para tolerar a própria fraqueza. 
     Para Marx e Freud, e outros homens muito celebrados, a fé em um deus é a forma tradicional de tolerar o intolerável, e de cultivar alguma esperança de esperança.  Ao ateísmo clássico, porém, acrescentou-se o ateísmo místico: uma espiritualidade sem Deus; na qual, Deus não é um fato transcendente, mas, sim, um valor metafísico; mais necessário do que desejável ou desejado.
     No entanto, o apóstolo Paulo diz que Deus, o Senhor do céu e da terra, fez o mundo e tudo que nele há (Atos 17.24), e que de fato Ele não está longe de cada um de nós; pois nele vivemos, nos movemos e existimos... ( Atos 17.28). Por isso mesmo, Paulo ensinou aos cristãos a “orar continuamente” (1 Tessalonicenses 5.17). 

     Orar é conversar com Deus, e pressupõe que Ele ouve e fala. Karl Marx e Sigmund Freud não ouviam nem falavam com Deus, por isso nunca o conheceram. E falaram do que sabiam: Deus lhes era o grande desconhecido. Ao contrário, Paulo, desde que encontrou Deus na estrada para Damasco, aprendeu a ouvir e falar com Deus tão bem e continuamente que viveu por Ele e para Ele. Deus como um ser pessoal, e presente, todo-poderoso e bom é a mais importante ideia cristã. E a oração é a mais importante atividade cristã. Por meio da oração aprendemos que Paulo tinha razão. Marx e Freud, também, pois se não nos relacionamos com Deus pela oração como Paulo fazia, pouca diferença faz se Ele existe, ou não.  Se a alma evita Deus, vive sem Deus; se busca Deus, vive com Ele. Deus agora e já é aceitável ou recusável como Senhor. À nossa escolha. Mas, como  Ele é o que é, e sempre será, Rei e Senhor, Ele tem determinado um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio do homem que Ele designou, e deu provas disso, ressuscitando-o dentre os mortos. Atos 17.31

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O bem transcende o tempo

    A vida de Abraham Lincoln tem sido objeto de estudo e admiração no mundo inteiro. O seu fascínio se mantém até o presente século 21, após 150 anos de sua morte. A vida de Lincoln é História. E histórias.  Uma delas é a da maneira que ele lidou com a hostilidade aberta de um homem chamado Edwin M. Stanton, advogado e político norte-americano (1814-1869).

    Stanton foi um inimigo declarado de Lincoln e fez tudo para desacreditá-lo e desmoralizá-lo como “palhaço”, “velhaco” ou  “gorila”, o que fosse de mal que quisesse de Lincoln fazer crer ou acreditar ser.
A defesa de Lincoln contra tanto malquerer e maldizer nunca foi de Stanton mal falar nem a ele mal fazer, sequer de si mesmo bem dizer.  Aos contemporâneos de Lincoln impressionou-lhes o silêncio daquele homem simples que dependia tanto de fé pública para ser o Presidente.

    Aos pósteros de 1861 impressionará sempre a lembrança que, eleito presidente, para surpresa de todos no seu tempo que, de tão perto, não podiam ver naquele homem grande o grande homem que ele era, e sempre será, A. Lincoln escolheu para integrar seu ministério, como Ministro da Guerra, Edward M. Stanton . E justificou contra todos seus assessores e contra todos seus argumentos: “Procurei em todo o país o homem mais preparado para este posto. E encontrei. Stanton é esse homem.” Ele foi “Secretary of War” durante a Guerra Civil americana, de 1862-1865. E um dos biógrafos de Lincoln escreveu que o presidente sempre tratou Stanton com respeito e cortesia.
    Quando o presidente Lincoln foi assassinado, o pais chocado pôde ver melhor toda extensão da sua perda e da tragédia naquele homem compungido e triste que, ao lado do caixão, deixou para história este depoimento qualificado: “Aí jaz o maior governante que o mundo já viu”. A homenagem era de Edwin McMasters  Stanton. A última daquele Ministro a Abraham Lincoln. E a primeira de muitas e muitas que nos dispõem na história que o bem transcende o tempo.