GOTAS DA VERDADE: ORAÇÃO
Para Karl Marx, Deus é a falsa consciência de força dos fracos. Para Freud, Deus é a permanente necessidade dos fracos de um Pai que os proteja das fraquezas internas e das forças externas. Não importando as palavras que usaram, foi isto o que sempre disseram: o homem criou Deus. Os fortes para legitimar sua força. Os fracos para tolerar a própria fraqueza.
Para Marx e Freud, e outros homens muito celebrados, a fé em um deus é a forma tradicional de tolerar o intolerável, e de cultivar alguma esperança de esperança. Ao ateísmo clássico, porém, acrescentou-se o ateísmo místico: uma espiritualidade sem Deus; na qual, Deus não é um fato transcendente, mas, sim, um valor metafísico; mais necessário do que desejável ou desejado.
No entanto, o apóstolo Paulo diz que Deus, o Senhor do céu e da terra, fez o mundo e tudo que nele há (Atos 17.24), e que de fato Ele não está longe de cada um de nós; pois nele vivemos, nos movemos e existimos... ( Atos 17.28). Por isso mesmo, Paulo ensinou aos cristãos a “orar continuamente” (1 Tessalonicenses 5.17).
Orar é conversar com Deus, e pressupõe que Ele ouve e fala. Karl Marx e Sigmund Freud não ouviam nem falavam com Deus, por isso nunca o conheceram. E falaram do que sabiam: Deus lhes era o grande desconhecido. Ao contrário, Paulo, desde que encontrou Deus na estrada para Damasco, aprendeu a ouvir e falar com Deus tão bem e continuamente que viveu por Ele e para Ele. Deus como um ser pessoal, e presente, todo-poderoso e bom é a mais importante ideia cristã. E a oração é a mais importante atividade cristã. Por meio da oração aprendemos que Paulo tinha razão. Marx e Freud, também, pois se não nos relacionamos com Deus pela oração como Paulo fazia, pouca diferença faz se Ele existe, ou não. Se a alma evita Deus, vive sem Deus; se busca Deus, vive com Ele. Deus agora e já é aceitável ou recusável como Senhor. À nossa escolha. Mas, como Ele é o que é, e sempre será, Rei e Senhor, Ele tem determinado um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio do homem que Ele designou, e deu provas disso, ressuscitando-o dentre os mortos. Atos 17.31